Livro 1

Capítulo 02 - A legião de demônio e monstros

Atualizado em: 14 de maio de 2024 as 16:44

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O Reino Maligno é um lugar onde a maldade é a norma e a bondade é vista como fraqueza. As criaturas que habitam este lugar não têm piedade ou compaixão. Eles só procuram satisfazer seus próprios desejos e causar dor e sofrimento a todos que ousam cruzar seus caminhos. Este é um lugar onde o inferno ganhou vida e onde as almas são corrompidas e perdidas para sempre.

O poderoso Rei Demônio Malakar, governante do Reino Maligno cheio de demônios e monstros, queria conquistar o trono do Reino Elísio para usufruir de toda a sua magia para seus propósitos.

Embora o Reino Elísio fosse conhecido por sua beleza e magia, o Rei Demônio viu apenas fraqueza e vulnerabilidade. Ele via a riqueza e a prosperidade da magia do Reino Elísio como uma oportunidade para fortalecer ainda mais seu próprio poder e assim conseguir expandir seu domínio sobre todos os reinos do mundo.

Para o Rei Demônio, a conquista do Reino Elísio era uma questão de poder e controle. Ele desejava submeter as belas e magníficas criaturas mágicas do Reino Elísio a sua vontade, dominar suas magias e usar seu poder para subjugar todos aqueles que ousassem desafiá-lo. Pretendia usar suas artes demoníacas para corromper as criaturas mágicas do Reino Elísio, transformando-as em monstros terríveis. Planejava também lançar feitiços e maldições que drenassem a energia e a vitalidade dos habitantes do Reino Elísio mais dotados de poder mágico para fazer um grande reservatório de energia mágica o que garantiria seu domínio sobre os demais reinos do mundo, mas suas ambições iam além disso, tinha planos para o futuro no sentido de invadir até mesmo o Reino dos Deuses.

Com esses sonhos em mente, Malakar planeja sua invasão ao Reino Elísio. O Príncipe Encantado sabia que a batalha com esse oponente seria difícil e que teria que usar toda a sua magia para vencer o inimigo.

O Rei Demônio envia suas tropas demoníacas para invadir o Reino Elísio. Mas o Rei Demônio ficou longe da batalha enclausurado em seu castelo sombrio dentro de uma das suas torres brancas.

O Príncipe Encantado, Ashur, ponderou e muito pensou. Chegou à conclusão que sua magia não seria suficiente para vencer aquela tropa de demônios; ele se lembrou da magia da Fada Lilás e sabia que ela poderia ser a chave para sua vitória. O príncipe convocou a Fada Lilás através de um encantamento. Lilás havia partido a muito do Reino Elísio para conhecer o Reino dos Deuses. Ashur ficou muito surpreso e agradecido quando Lilás lhe respondeu ao chamado. Quem consegue chegar ao Reino dos Deuses dificilmente retorna ao local de origem.

Apesar de sua aparência jovem ela estava mais velha e mais experiente e também mais poderosa, levava agora consigo uma nova varinha mágica em forma de asas de borboleta.

Na época em que o Príncipe Encantado nasceu, a Fada Lilás ficou chateada com o descaso do rei que considerou sua magia inferior. Um dia, Lilás decidiu que iria buscar uma forma de aumentar sua magia. Ela sabia que o Reino dos Deuses era o lugar perfeito para encontrar a sabedoria, os recursos e os conhecimentos necessários para alcançar esse objetivo. Então, Lilás partiu em uma jornada rumo ao mundo dos deuses.

A jornada de Lilás foi longa e cheia de perigos. Ela enfrentou tempestades, monstros e desafios que colocaram à prova sua coragem e determinação. No entanto, a fada não desistiu e continuou seguindo em frente.

Finalmente, Lilás chegou ao Reino dos Deuses. Lá, ela conheceu seres celestiais e aprendeu sobre magia e poderes que nunca havia imaginado antes. Lilás passou muito tempo estudando e treinando, aprimorando suas habilidades e aprendendo novas técnicas mágicas.

Com o tempo, Lilás aumentou sua magia e potencializou seus poderes.

Ouvindo o pedido de socorro do príncipe ela transforma sua varinha mágica em uma poderosa magia em forma de uma bola mágica cintilante. Lilás levou a bola de luz até uma sala do castelo do Reino Elísio onde havia um grande espelho dourado encantando-o. Depois fez o espelho sugar para dentro de si a energia mágica em forma de bola cintilante.

A fada pediu ao príncipe que ficasse de frente ao espelho. A Fada Lilás explicou que aquela bola cintilante era energia mágica pura poderia ajudá-lo em seu combate à legião de demônios; sua habilidade em espantar demônios que lhe foi concedido ao nascer se ampliaria exponencialmente e muitos poderes mágicos lhe seriam concedidos.

O espelho dourado começa a brilhar intensamente à medida que absorve a bola de energia mágica cintilante em seu interior. A superfície do espelho começa a se contorcer e se transformar em um portal para outra dimensão. É através deste portal que o príncipe encantado deve passar para receber a energia mágica.

O príncipe encantado caminha em direção ao espelho e sente uma força magnética que o atrai para dentro dele. Ashur se aproxima lentamente, até que seu corpo começa a se desfazer e a se transformar em energia, sendo absorvido pelo portal do espelho.

Dentro do espelho, o príncipe se vê em um mundo diferente, uma realidade mágica e deslumbrante, onde a energia cintilante da bola de energia mágica flui livremente. Ele se sente envolvido pela energia, como se estivesse imerso em um oceano de luz e magia. A energia mágica começa a fluir em direção ao Príncipe Encantado, percorrendo todo o seu corpo e preenchendo cada célula de seu ser. Ele se sente mais vivo e poderoso do que nunca, como se estivesse renascendo em um novo mundo.

A energia flui em uma corrente contínua e forte, envolvendo o príncipe em uma aura brilhante e cintilante. Ele sente que está se tornando um com a energia, como se fosse parte dela.

Depois de um tempo, a energia mágica da bola é completamente transferida para o Príncipe Encantado. O espelho então começa a se transformar novamente, retornando à sua forma original. O príncipe encantado é então transpassado de dentro do espelho para fora.

O príncipe encantado se vê novamente em seu mundo, mas agora ele é diferente. Ele sente a energia mágica dentro de si, como se fosse uma extensão de seu próprio ser. Ele se sente mais forte, mais sábio e mais confiante do que nunca.

O Príncipe Encantado abriu os olhos e sorriu para a fada Lilás. Ele se sentia revigorado e cheio de energia. Ele agradeceu à fada por sua ajuda.

O Príncipe Encantado sentia a energia mágica pulsar em seu corpo enquanto se preparava para enfrentar a legião de demônios que se aproximava. Com o poder mágico lhe percorrendo o corpo ele se sentiu invencível, mas sabia que essa batalha seria difícil.

O campo de batalha ocorreu nas proximidades do Reino Elísio.

O Príncipe Encantado avaliou a situação rapidamente e chegou à conclusão que o melhor curso de ação seria enfrentar os demônios sozinho, permitindo que suas tropas se afastassem do campo de batalha e evitassem uma morte certa. Ele sabia que isso seria uma tarefa difícil, mas estava determinado a fazê-lo para proteger seu reino.

O general Patton Meridius, um dos melhores guerreiros do exército do Reino Elísio, com a espada na mão aproximou-se do Príncipe Encantado e insistiu que sua tropa entrasse no campo de batalha.

Patton Meridius ficou intrigado com a decisão do Príncipe Encantado de lutar sozinho contra a legião de demônios no campo de batalha. Ele sabia que sua tropa de guerreiros era uma das melhores do reino, e acreditava que poderia ajudar o Príncipe Encantado a vencer a batalha.

Assim, Patton se aproximou do Príncipe Encantado, determinado a convencê-lo a permitir que sua tropa lutasse ao seu lado. Ele explicou que a magia do Príncipe Encantado poderia ser ainda mais poderosa se combinada com a força física e a habilidade de seus guerreiros.

No entanto, a magia de Ashur era muito poderosa e poderia causar danos colaterais aos guerreiros do seu exército. Além disso, o príncipe sabia que o inimigo dispunha de poderes mágicos muito fortes, contra os quais os guerreiros do Reino Elísio não teriam chance.

O histórico de conquista de reinos mágicos por parte do Rei Demônio era conhecido. Não teve uma invasão sua que não fora bem sucedida. Todos nas tropas do Reino Elísio ao se formarem como oficiais e soldados conheciam detalhadamente a história de cada batalha imposta pelo Reino Maligno.

Patton conhecia muito bem o potencial de batalha superior do Reino Maligno, mas estava decidido a entrar em campo de batalha, era sua obrigação como oficial maior do Reino Elísio, assim, tentou argumentar mais uma vez, dizendo que os guerreiros do Reino Elísio eram treinados para lutar contra inimigos mágicos, e que eles poderiam ajudar o Príncipe Encantado a vencer a batalha. Mas o Ashur permaneceu firme em sua decisão, dizendo que não queria colocar em risco a vida de seus guerreiros, sendo que havia alternativa.

Dessa forma, Patton Meridius concluiu que não havia nada a fazer, a não ser respeitar a autoridade do Príncipe Encantado. Ele sabia que o Príncipe Encantado era um grande líder, mas apesar disso discordava dele em seu julgamento, contudo seu juramento de fidelidade ao Reino Elísio o obrigava a obedecer as ordens de Ashur.

Com essa conclusão, Patton Meridius retirou-se para se juntar aos outros guerreiros do exército.

O Príncipe Encantado usando seu traje cotidiano com um pingente em forma de runa em volta do pescoço olhou para a legião de demônios e monstros.

Naquele instante seu escudeiro chega trazendo a armadura dourada apropriada a um campo de batalha. Ashur veste a armadura dourada e por instinto, leva uma espada na mão. Mas com o poder mágico que tinha sabia que ela seria desnecessária.

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